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Roberto Burle Marx 100 anos: a permanência do instável

Dia 17 de Julho fui na exposição "Roberto Burle Marx 100 anos: a permanência do instável". Essa exposição ficará no MAM (Museu de Arte Moderna) de 17/07 a 13/09. Burle Marx foi um dos maiores paisagistas do nosso século, distinguido e premiado internacionalmente. Artista de múltiplas artes, foi também, desenhista, pintor, tapeceiro, ceramista, escultor, pesquisador, cantor e criador de jóias, sensibilidades que conferiram características específicas a toda a sua obra, tudo Muito Bom Gosto.
Confira mais sobre ele nos videos abaixo.
















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100% Papelão - Henry Pilcher

Designer australiano Henry Pilcher usa um toque moderno para a sua fabricação de bancos e cadeiras, que consistem em 100% de papelão reciclado que são moldados em conjunto e cuidadosamente esculpidos para produzir um mobiliário futurista.





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Embalagens Premiadas Cannes 2009

Link das embalagens premiadas em Cannes 2009.

VEJA AQUI

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Anna Anjos

Anna Anjos, designer e ilustradora paulista que tem uma linguagem única. Seus trabalhos trazem traços muito bem trabalhados, às vezes utilizando cores que deixam a cena divertida, às vezes um PB elegante.
Muito bom gosto. Confira o site dela aqui.




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Trilha de contradições - Lya Luft - Vale a pena ler

"Convencidos de que pensar dói e de que mudar
é negativo, tateamos sozinhos no escuro, manada confusa subindo a escada rolante pelo lado errado"


"Viver é subir uma escada rolante pelo lado que desce." Já escrevi sobre essa frase. Sim, repito alguns temas, que são parte do meu repertório, pois todo escritor, todo pintor, tem seus temas recorrentes. No alto dessa escada nos seduzem novidades e nos angustia o excesso de ofertas. Para baixo nos convocam a futilidade, o desalento ou o esquecimento nas drogas. Na dura obrigação de ser "felizes", embora ninguém saiba o que isso significa, nossos enganos nos dirigem com mão firme numa trilha de contradições.
Ilustração Atômica Studio

Apregoa-se a liberdade, mas somos escravos de mil deveres. Oferecem-nos múltiplos bens, mas queremos mais. Em toda esquina novas atrações, e continuamos insatisfeitos. Desejamos permanência, e nos empenhamos em destruir. Nós nos consideramos modernos, mas sufocamos debaixo dos preconceitos, pois esta nossa sociedade, que se diz libertária, é um corredor com janelinhas de cela onde aprisionamos corpo e alma. A gente se imagina moderno, mas veste a camisa de força da ignorância e da alienação, na obrigação do "ter de": ter de ser bonito, rico, famoso, animadíssimo, ter de aparecer – que canseira.

Como ficcionista, meu trabalho é inventar histórias; como colunista, é observar a realidade, ver o que fazemos e como somos. A maior parte de nós nasce e morre sem pensar em nenhuma das questões de que falei acima, ou sem jamais ouvir falar nelas. Questionar dá trabalho, é sem graça, e não adianta nada, pensamos. Tudo parece se resumir em nascer, trabalhar, arcar com dívidas financeiras e emocionais, lutar para se enquadrar em modelos absurdos que nos são impostos. Às vezes, pode-se produzir algo de positivo, como uma lavoura, uma família, uma refeição, um negócio honesto, uma cura, um bem para a comunidade, um gesto amigo.

Mas cadê tempo e disposição, se o tumulto bate à nossa porta, os desastres se acumulam – a crise e as crises, pouca trégua e nenhuma misericórdia. Angústias da nossa contraditória cultura: nunca cozinhar foi tão chique, nunca houve tantas delícias, mas comer é proibido, pois engorda ou aumenta o colesterol. Nunca se falou tanto em sexo, mas estamos desinteressados, exaustos demais, com medo de doenças. O jeito seria parar e refletir, reformular algumas coisas, deletar outras – criar novas, também. Mas, nessa corrida, parar para pensar é um luxo, um susto, uma excentricidade, quando devia ser coisa cotidiana como o café e o pão. Para alguns, a maioria talvez, refletir dá melancolia, ficar quieto é como estar doente, é incômodo, é chato: "Parar para pensar? Nem pensar! Se fizer isso eu desmorono". Para que questionar a desordem e os males todos, para que sair da rotina e querer descobrir um sentido para a vida, até mesmo curtir o belo e o bom, que talvez existam? Pois, se for ilusão, a gente perdeu um precioso tempo com essa bobajada, e aí o ônibus passou, o bar fechou, a festa acabou, a mulher fugiu, o marido se matou, o filho... nem falar.

Então vamos ao nosso grande recurso: a bolsinha de medicamentos. A pílula para dormir e a outra para acordar, a pílula contra depressão (que nos tira a libido) e a outra para compensar isso (que nos rouba a naturalidade), e aquela que ninguém sabe para que serve, mas que todo mundo toma. Fingindo não estar nem aí, parecemos modernos e espertos, e queremos o máximo: que para alguns é enganar os outros; para estes, é grana e poder, beleza e prestígio; para aqueles, é delírio e esquecimento.

Para uns poucos, é realizar alguma coisa útil, ser honrado, apreciar a natureza, sentir o calor humano e partilhar afeto. Mas, em geral medicados, padronizados, desesperados, medíocres ou heroicos, amorosos ou perversos, nos achando o máximo ou nos sentindo um lixo, carregamos a mala da culpa e a mochila da ansiedade. Refletindo, veríamos que somos apenas humanos, e que nisso existe alguma grandeza. Mas, convencidos de que pensar dói e de que mudar é negativo, tateamos sozinhos no escuro, manada confusa subindo a escada rolante pelo lado errado.

Lya Luft é escritora
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Verdadeiro Hamburger Americano - Rockets

O rockets é um lugar bem conhecido por quem freqüenta os Jardins pelo seu jeito bem peculiar, é uma típica lanchonete americana que parece ter saído diretamente dos anos 50, com suas mesinhas, estofados vermelhos, banquinhos no balcão da mesma cor, posters do Elvis e da Marilyn Monroe nas paredes, e também no som ambiente, que conta com algumas jukebox espalhadas pela casa, que funcionam, e todo o repertório é de músicas dos anos 50 e 60. Mas apesar do jeitão antigo o local é muito freqüentado pelo pessoal mais jovem, na casa dos 20, e também por famílias inteiras em alguns dias.
O cardápio segue o padrão estabelecido para o lugar, com destaque para os hamburgers, que vão desde o mais simples, o rockets, onde você mesmo escolhe o que vai acompanhar a carne, passando pelas sugestões da casa, o the finest e o #1, e chegando no double double, que é um legítimo hamburger de “dois andares”, capaz de satisfazer aos olhares e estômagos mais exigentes. Tem também o tradicional hot dog e outros sanduíches grelhados, para quem não gosta do hamburger, ou está a fim de variar um pouco. Não deixe de pedir também as porções “side orders”, com destaque para a porção ½ Onion Rings ½ fries, que estão sempre crocantes, feitas na hora, e além de acompanhar bem os hamburgers, também são ótimas para dar aquela tapeada enquanto o lanche não chega.
Quanto às bebidas, tem chopp, cerveja long neck e as atrações especiais da casa as coca-colas com sabor, feitas na própria casa, com destaque para a Cherry Coke, que dificilmente se encontra em outros lugares. Tem também os milk-shakes, preparados no tradicional estilo americano, que não destoa do estilo da casa.


Al. Lorena 2090 (esquina com a Rua Mello Alves)
Jardins – São Paulo – SP
Horários: Segundas das 19h00 às 2h00
Terças a quintas das 12h00 às 2h00
Sextas e sábados das 12h00 às 4h00
Domingos das 12h00 às 2h00





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