Aos 19 anos, um grave acidente quase encerrou sua vida…mas deu inicio a sua carreira artística. Ela foi atropelada por um automóvel quando retornava de bicicleta a sua casa.Resultado: múltiplas-fracturas na região pélvica, cervical e da cabeça. Para recuperar alguma de suas antigas habilidades cognitivas, o seu médico recomendou que fizesse o uso da música como terapia. Foi presa a um leito que ela compôs e gravouas canções do EP intitulado “Some Lessons:The Bedroom Sessions”, vendido pela internet, que chamou a atenção da rádio local. Hoje, aos 23 anos, ela continua lutando contra as sequelas do acidente que a obriga a usar constantemente óculos escuros(hipersensibilidade a luz e ruídos),bengala para se apoiar e um dispositivo preso a cintura que estimula a produção de endorfina em seu organismo, tornando suas dores mais suportáveis. O uso de elementos do Jazz, Blues e Folk em suas composições e o seu jeito suave de de cantar, nos faz lembrar de outra cantora…Norah Jones. Mas as semelhanças entre esses dois talentos param por aí. Ela tem uma rara capacidade de captar humor e emoção no que faz. “Para ser honesto consigo, ficar no palco durante 30,40,50 minutos é uma das experiências mais agradáveis que tenho.Porque é durante este tempo em que eu realmente não sinto qualquer dor. Acho que é transcendental, do tipo: quando tens uma dor de cabeça e alguém dá-te um murro no estômago, acabas por te esquecer da cabeça”, diz ela.
Agora com 24 anos ela lança seu terceiro CD. Seu segundo disco, “Worrisome Heart”, é um belíssimo cd de jazz, folk e blues, e nem parece ter sido feito por uma garota de 20 e poucos anos, tamanha a maturidade de suas letras e interpretação. Escute a faixa "Quiet Fire" e confira.
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